O conceito surgiu de conversas, discussões e potências cerebrais que o álcool promove durante reuniões entre amigos. Surgiu profundamente do teatro amador, onde éramos participantes e assíduos observantes das pessoas teatrais que militavam pela causa e pseudavam em nome da arte e seu próprio egocentrismo sem fundamento.
Descobrimos mais pseudagem na faculdade. Movimentos estudantis são baldes de conceitos, pessoas e estilos pseudos, prontos para serem usados. Para uma faculdade paga como a nossa, a pseudagem rolava solta, pois havia explicitações claras da falta de clarividência sobre os assuntos.
Explico: A pseudagem é um movimento involuntário causado pelas pessoas em seus discursos em meio à sociedade, seja ele pró ou contra a algo ou alguém. Nestes discursos, cabe à pessoa determinar seu gosto a partir do “diferente”, “original”, “alternativo”, “indie” e afins, mesmo que o gosto não seja especificamente o real cravado na pessoa. A falta de sustância e fundamento nos discursos potencializam a pseudagem.
Suas vertentes incluem músicas, filmes, artes plásticas, tipos de comida e todos os gostos pessoais que possam interferir na ideologia pseudo-real deste ser. Sobretudo, a pseudagem domina as áreas da Cultura, História, Política e Arte.
Calculamos a pseudagem pela relevância altruísta, hermética, nonsense e anormal que estão implícitas no tema estudado.
O personagem pseudo gosta de filmes como “Deus e o Diabo na Terra do Sol”, músicas de ciranda e maracatu, se veste com roupas xadrez, camisa e sandália, além de lenços, saias rodadas e cordas em volta da canela. Na cabeça, boinas, flores de pano, faixas e brincos de semente ou penas. Óculos quadrados com borda grossa e cigarros de palha potencializam o estilo. Barba grande, a fazer, malfeita e suja, também.
Exemplo prático da Pseudagem:
Show do Cordel do Fogo Encantado.
Pseudagens no palco: cantor segurando fogo nas mãos e recitando poemas enquanto os músicos soam um background com direito a violão percussivo e batuques africanos.
Na platéia: público dança em roda de sandálias, calças compridas xadrez, faixas na cabeça, saias rodadas e usando a erva cannabis.
Principal Pseudagem:Dançar em roda remete às danças tribais, excluídas socialmente e recuperadas pelos pseudos para demonstrar sua intelectualidade sobre o tema. O uso de calça xadrez nos anos 60, principalmente por estudantes de esquerda, lutadores e militantes, faz com que estudantes de hoje se inspirem na moda, unindo a sandália tipo "forrozeiro" para dar o ar humilde ao estilo pseudo. A faixa no cabelo das meninas e saias rodadas remetem aos trajes africanos, vindos do quintal do mundo, para a pseudagem beneficente. O uso da cannabis remete à liberdade pseuda, remetida a Bob Marley, Hippies e intelectuais sessentistas. Os pseudos acham que na atualidade a erva ainda é sinal de diferença comportamental.
e a música?!
ResponderExcluir"pseudagem, vamo milita, pseudagem, vamo milita..."
você chega, e humilha os textos das pessoas...
seja bem vindo...
beijos de amor...
resume de modo sucinto o que é ser pseudo... é um começo, quero ver mais debates sobre o tema!
ResponderExcluirbeijos!
Todo mundo busca uma identidade, o pseudo, o boy, o mano e o rasta... Todos querem uma "individualidade" porque a nossa sociedade cobra individualidade, porém, o unico meio de disponivel para alcançar a individualidade é ações de massa, o que é um paradoxo né... Mas no fundo da na mesma, esse texto foi muito bem escrito e eu dei muita risada, mas achei meio futil.
ResponderExcluirAh, continue escrevendo que eu ja coloquei no favoritos =)
uhahaha Simplesmente adorei!!
ResponderExcluirÓtimo conceito de pseudagem Rubs.
Com ctza vai render altos debates...vc pode fazer sua tese de mestrado baseado nisso!!
hehe, bjus te amo!E quem sabe, serei a próxima?
é
ResponderExcluirviva a pseudagem!
somos todos pseudos!
tem a música "rolando na praia" que eu fiz com a nara!
hoho
confesso que é boa!
bejo no nariz!
pseudo-, elem. de comp. (grego pseudes). Exprime a idéia de falso: pseudestesia, pseudofobia.
ResponderExcluirMas ainda não entendi o que é essa poha.
No compreendo, mas um pouco eu entendo... o quão pseudo somos ou podemos ser... na crise de identidade geográficosocialprofissional que eu to, me identifico bastante com os pseudos da sua descrição... só faltou mesmo falar algo sobre paz e natureza... pseudagens vivas nas mentes e corações de pseudos do mundo inteiro... to gostando de ler seu blog, me fez até voltar a escrever no meu... thanks man...
ResponderExcluirKkkkk pora ri demais
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